Em Açoite, Destaques

“O que é bom para a GM é bom para os EUA” teria dito o Presidente Truman. Interpretou-se esta afirmativa, como se tivesse um sentido puramente econômico. A GM nos EUA, entretanto, em seus anos de ouro, tinha reputação de ser uma empresa fidalga, dando a seus funcionários “status” de cidadãos de primeira classe, bons salários, segurança, e antes de tudo, respeito. Depois veio a debacle de Detroit. E chegou-se ao cúmulo da decadência ética nesta passagem de ano no Brasil, quando a empresa, que já foi paradigma do “American Way of Life” recorre ao sacrifício de seus próprios funcionários para chantagear o Governo Brasileiro.

Se dispensasse funcionários devido à queda de produção, tudo bem, seria aceitável, embora não refletisse a história da empresa, mas a razão inconfessa, abjeta, foi a pressão para manter a redução do IPI, demanda talvez legítima. Todavia. O uso desse tipo de expediente, imoral para dizer o menos, talvez não seja mais do que o prenúncio da falência americana.

 

Créditos de imagem: blog.mlive.com

Facebooktwitter