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Faleceu hoje aos 95 anos de idade o líder africano e mundial Nelson Rolihlahla Mandela, carinhosamente chamado pelo povo sul-africano Madiba. Pela sua trajetória de luta contra o regime do apartheid Nelson Mandela, advogado e militante do Congresso Nacional Africano (CNA), onde ingressou em 1942, aos 24 anos de idade, integrando a Liga Jovem do ANC. Participou em 1955 do Congresso do Povo, tendo sido um dos signatários da Carta da Liberdade antiapartheid. Dentro do ANC foi o principal responsável pelo Umkhonto we Sizwe, abreviado em MK (A lança da nação), o seu braço militar. Preso em agosto de 1962, foi condenado, em 1964, à prisão perpétua, tendo ficado encarcerado durante 27 anos, 18 dos quais na prisão de segurança máxima de Robben Island – próxima da Cidade do Cabo. Diante da forte e crescente pressão das forças democráticas e progressistas de todo o mundo exigindo a sua libertação, o regime do apartheid propôs, em 1985, libertá-lo sob a condição de que Mandela renunciasse à luta antissegregacionista, obtendo como resposta a não capitulação do ANC ao regime racista. Em plena sintonia com a organização à qual pertencia, Mandela exigiu como condição para aceitar a sua libertação a abolição do apartheid na África do Sul e o fim da proibição do ANC, o levantamento do estado de emergência e a libertação dos outros presos políticos. Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, quando contava com 72 anos de idade. Três anos depois, Mandela foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz pelo seu bem-sucedido desempenho como negociador do ANC pelo fim do apartheid. Primeiro presidente negro sul-africano, eleito em 1994, Nelson Mandela se retirou da vida político-partidária ao completar o seu mandato presidencial, em 1999, passando a se dedicar prioritariamente à luta de combate e prevenção contra a Aids, através da fundação que leva o seu nome.

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NELSON MANDELA (1918-2013)

 

Crédito de imagem: www.rediff.com

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