Fico desconcertado quando me fazem perguntas irrespondíveis, tais como: quem é o maior compositor, Bach ou Beethoven? Ou qual é o seu preferido? Para resolver responder tais questões insólitas proponho agrupar em cinco categorias, as abaixo dispostas, que representariam uma certa hierarquia. Na sequência elas agrupam cada um dos compositores entre os quais não haveria ordenação. Estão dispostos cronologicamente. Foram escolhidos para essa primeira categoria pela sua importância histórica, pela importância de sua obra para seus contemporâneos e sucessores, pela qualidade, caracterização esta que envolve muita subjetividade e que depende, em grande parte, daquilo que chamamos de “gosto”. Eis por que muitos irão discordar das minhas escolhas e todos com alguma razão. Minha defesa única é que sou fanático e que sempre vivi imerso em música. Há, não obstante, uma hierarquia entre as cinco categorias, na ordem proposta.
Aqui vai, pois, minha arbitrária preferência:
1ª Categoria | 2ª Categoria | 3ª Categoria | 4ª Categoria | 5ª Categoria |
Monteverdi | Machaut | Von Bingen | Dufay | Josquin Desprez |
Schütz | Palestrina | Mussorgsky | Vitória | Ockeghem |
Vivaldi | Purcell | Mendelssohn | Buxtehude | G. Gabrieli |
Bach | Pergolesi | Chopin | Charpentier | Corelli |
Händel | Schumann | Tchaikovsky | Couperin | Zelenka |
Haydn | Verdi | Puccini | Rameau | Biber |
Mozart | Debussy | Ravel | Frescobaldi | Berlioz |
Beethoven | Wagner | Dvořák | A. Scarlatti | Franck |
Schubert | Mahler | Bartók | Teleman | Fauré |
Brahms | Stravinsky | Villa-Lobos | Rossini | Schönberg |
Shostakovich | Liszt |