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Quem viu o discurso furibundo do Senador Aloysio Nunes, dia 29/10, da Tribuna do Senado Federal ficou estarrecido. Nunca se viu tanto ódio, tanto rancor, tanta falta de educação. Mais parecia um campo de batalha coberto de sangue do que a Casa das Leis. A fúria destruidora de um Nero, de um Savonarola, de um Torquemada. E não foram só as palavras, ou melhor, os palavrões.  Foram os olhos incendiados, os lábios tremendo, os dentes, sim, os dentes de um lunático. Um ataque histérico, estrebuchante. Não haverá reconciliação, diz ele. Guerra total. Lanças em riste. Não é um político, nem tão pouco um guerrilheiro. É um cão raivoso. Mordendo cegamente o Céu e a Terra. E para onde foi aquele camarada que docilmente carregava a mala do duvidoso Quércia e depois se adaptou ao serviço doméstico do exigente Serra e agora segue disciplinadamente o traquinas Aécio. Será que é este o novo papel que lhe foi dado pelo PSDB de FHC? Irá formar uma Trinca do Terror, de mãozinhas dadas com os Senadores Álvaro Dias e José Agripino Maia? Vai ser uma farra, mas aonde vão parar os interesses do país?


Créditos de imagem: psdb.org.br

 

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