Em Destaques, Vida Nacional

1 – Procuradores “esticam” auxílio-creche a filhos adultos

Por Fernando Brito

Quando a esquerda, que sempre teve maturidade para entender que é correto remunerar decentemente aqueles que, em tese, fazem a defesa da Lei e do Estado, começa a se levantar contra os privilégios que as corporações institucionais se autoconcedem é porque estas se tornaram frias e esqueceram de que, afinal, são servidores da população, que as paga.

Sexta-feira, em meio ao caos financeiro do Estado do Rio, o G1 noticiou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE),  ampliou o auxílio-creche  para os dependentes de procuradores, que era dado aos que tivessem entre 6 meses e 6 anos de idade, passando a valer para estudantes de até 24 anos completos.

“A atualização da proposta foi publicada no Diário Oficial do Estado no último dia 11 e leva a assinatura da então procuradora-geral do Estado, Lúcia Léa Guimarães Tavares, em seus últimos dias à frente da PGE: ela se aposentou e deixou o cargo três dias depois”, diz a notícia.

O novo procurador diz que revogará o benefício que, no texto, mistura auxílio-creche com auxílio-educação e acaba por revelar como estas franquias vão se expandindo do razoável ao absurdo, em pouquíssimo tempo.

Em fevereiro de 2012, foi concedido “pagamento de mensalidade de creche ou estabelecimento de ensino” a ” filho, enteado ou menor sob a guarda ou tutela com idade entre seis meses e 06 (seis) anos completos” a procuradores, comissionados e servidores de apoio da Procuradoria Geral do Estado, pela Resolução PGE Nº 3.082.

Um ano e meio depois, outra resolução, a de Nº 3.447, estende este benefício para até 18 anos, na base do “onde se lia, leia-se”.

E, agora, como nova resolução  “esticou” de novo a bolsa de R$ 900 para filhos ou dependentes de até 24 anos, o “mico” de auxílio-creche – propósito original do benefício – para adultos vem à tona. Ou seja, um benefício justo para a jovem mãe trabalhadora vira um privilégio para toda a vida dos filhos, até a faculdade e, quem sabe, o concurso para ser também procurador.

E o que seria justo, sobretudo para os servidores mais modestos, vira odioso.

Isso, no momento em que os servidores estaduais recebem atrasado, têm seu 13° parcelado em sete vezes e sobrem a ameaça de terem suas aposentadorias saqueadas é, convenha-se, o fim da picada.

E uma demonstração de egoísmo inadmissível daqueles que, justamente pela função, têm o dever de tutelar os interesses da administração pública que, em tese, defendem.

Tijolaço [http://www.tijolaco.com.br/blog/]:20/11/2016.

Fernando Brito. Jornalista.


2 – Salve o Judiciário!!! Ou melhor: salvem-nos do judiciário!!!

Vejam que interessante a folha salarial (mensal) de parte do poder que vai salvar o Brasil da corrupção.

Por Joao Feres Jr.

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Do FB do Autor [http://bit.ly/2fRaZZY]:12/11/206.

Joao Feres Jr.. Jornalista.


3 – Kátia Abreu: “A democracia corporativa não interessa mais a ninguém”

Por Redação

Relatora da comissão que vai vasculhar contracheques que ultrapassem o teto legal de R$ 33.763, senadora Katia Abreu (PMDB-TO) afirma que receber salário acima do limite também é uma forma de corrupção e sustenta que é preciso enfrentar o corporativismo das entidades representativas do Judiciário, que alegam ser alvo de retaliação. “Receber o salário indevido também é corrupção. Corrupção não é só fazer superfaturamento, pegar propina de empresa, não é só mensalão ou petrolão, tem várias formas, inclusive receber salário indevido”

Katia disse que não pretende “fulanizar” o tema para evitar uma “guerra entre os poderes”, mas defendeu o desmanche de permissões feitas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que garantem o pagamento de aumentos salariais em cascata a magistrados toda vez que há reajuste dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Na avaliação da peemedebista, os benefícios como auxílio-moradia e auxílio-creche deveriam estar dentro do teto, atualmente em R$ 33.763 por mês. Ela, porém, considera “totalmente diferente” a cota parlamentar com a qual deputados e senadores custeiam suas moradias.

“Tenho certeza que no Senado vamos aprovar as propostas. Acho que a sociedade não aceita mais. A democracia corporativa não interessa mais a ninguém. Presidentes de entidades dizem que isso é uma perseguição ao Judiciário, que tem atuado no combate à corrupção. Pouco importa neste momento quanto o juiz, o procurador ou servidor está ganhando. A partir de agora acabou a brincadeira. Se eu for começar a fulanizar, vira uma guerra entre os poderes. Quero apenas mostrar os números gerais e volume da economia (com o fim dos supersalários).”

Link para leitura da entrevista integral: http://bit.ly/2gzdBjw

247/Brasil[http://www.brasil247.com/]:19/11/2016.


4 – Marqueteiro do procurador Dallagnol é o mesmo do governador Beto Richa (PSDB)

Segundo Painel da Folha, em nota publicada na última sexta (18), a OpusMúltipla está cuidando da imagem do procurador Deltan Dallagnol.

O procurador do Ministério Público Federal e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, visitou a redação da Folha acompanhado de Tiago Stachon, vice-presidente de Planejamento da assessoria de comunicação. A empresa é a mesma que atende o governo Beto Richa (PSDB), governador do Paraná.

GGN Online [http://jornalggn.com.br/]:20/11/2016.

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