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Num momento em que são açodados os preconceitos, em que as conquistas do homem moderno são colocadas em cheque pelo ressurgir do fascismo, vale à pena revisitarmos o principal romance de Lawrence, daquele que foi um dos mais importantes modernistas ingleses, na abordagem da sexualidade e das relações humanas, pondo a nu os convencionalismos e a falsa moral.

Pese que sua vida tenha sido interrompida precocemente pela tuberculose, suas contribuições estenderam-se a praticamente todos os gêneros literários: novelas, contos, poemas, teatro, livros de viagens, traduções, arte e crítica literária. Ademais, além de escritor, Lawrence era pintor e produziu obras expressionistas de valor. No conjunto, sua obra expõe uma profunda reflexão sobre os efeitos desumanizantes da modernidade e da industrialização.

“O Amante de Lady Chatterley” foi considerado obsceno e proibido por mais de trinta anos na Inglaterra (publicado na Itália em 1928, apenas em 1960 no Reino Unido) e circulou clandestinamente nos países de língua inglesa.

O elogio da prática sexual imersa na paixão. Lawrence defende a presença da carnalidade como inerente ao verdadeiro amor: sem sexo não existe amor. Logo, não existe sentimento sem sexualidade. A morte de um acarretará a morte do outro.

Leia a íntegra da resenha teclando aqui: http://proust.net.br/blog/?p=761

Carlos Russo Jr.


Imagem: Fanarts / Wallpapers Lady

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