Jean Cocteau dominou a cena intelectual parisiense durante a primeira metade do século XX e, apesar de não ser um músico, teve grande influência também nesta área. Honegger, Milhaud, Poulenc, Tailleferre e Stravinsky foram, senão seus seguidores, seus colaboradores dedicados.
Sobre Ravel, que alguns críticos brasileiros (exemplo: Artur da Távola) consideram o maior compositor de todos os tempos, Cocteau disse: “jamais conheci imbecil mais imbecil que Maurice Ravel… essa imbecilidade era sem limites. Ravel era estúpido e frívolo. A pior espécie”.
Parece, portanto, que também em música o fenômeno “Idiot savant” ocorre.
Senão como explicar os geniais Trio em La menor, o Quarteto em Fa maior, os belíssimos dois concertos para piano. Ah, a natureza é assim mesmo, insiste em se manifestar por paradoxos.
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