Em Artes, Destaques

Por Vanessa Rato

Curador Charles Esche afirma: época em que artistas limitavam-se à liberdade formal acabou. Em tempos assustadores, estética precisa engendrar outra ética.

Na conferência que deu na semana passada, na Fundação Calouste Gulbenkian, Charles Esche comparou o desmonte do conceito de Estado na Europa a uma cidade após um terremoto de grande escala: num edifício tudo parece intocado e funcionando; o prédio ao lado, porém, foi-se – abrimos a porta e percebemos que a fachada guarda apenas uma ruína, um buraco cheio de escombros.

Isto já aconteceu, constatamo-lo todos os dias, a cada passo. Agora resta reinventar. E Esche acha que os museus e teatros podem tomar as rédeas desse processo. Os tempos da arte pela arte acabaram – é preciso uma “arte-ferramenta”, diz ele. Um demagogo? O que ele diz é: “Eu sei que pareço um marxista enfurecido, mas não sou, sou apenas realista.”

Leia a íntegra da entrevista aqui: http://outraspalavras.net/posts/arte-para-transformar-a-sociedade/

Vanessa Rato. Jornalista. Editora de Cultura do Jornal O Público.


Créditos de imagem: encrypted-tbn3.gstatic.com

 

Facebooktwitter